MEUS DOIS CAMINHOS (Poema n. 20)

(Sócrates Di Lima)

Minha estrada chegou a uma bifurcação,

As curvas do meu tempo indicam perigo.,

A pista molhada pelas lágrimas da solidão,

Provocam derrapagens ao abismo do castigo.

Olho adiante e vislumbro dois longos caminhos,

Em um deles estarei entre multidões e flores.,

Em outro caminharei ao lado de passarinhos,

Guiando-me na busca dos meus amores.

Amores perdidos ao longo da minha existência,

Vidas que fizeram sentido em todos os momentos,

Que hoje é passado e me faz tomar por referência,

Apenas para entender que tive meus merecimentos.

Sei que minha opção será crucial,

Qualquer dos caminhos terei resposta ao final.,

Ou me perderei na escuridão sepulcral,

Ou a felicidade será minha paz divinal.

Por ora, tenho esses dois caminhos á minha frente,

Um deles estará ela de alma e coração.,

No outro poderei caminhar perenemente,

Com as dores de sofrer na desilusão.

Embora corra esse risco, o caminho dela é o que preciso,

Pondo final as minhas loucuras sem qualquer exitação.,

E se eu sofrer de amor o caminho del Basilissa será meu paraíso,

Por isto, caminhá-lo-ei, ele será a minha salvação.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 15/12/2008
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T1337195
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