Me reinvento a cada dia

Tiro proveito de cada momento

Tiro vantagens das minhas desvantagens

Eu me valorizo quando ninguém me valorizar

Eu me amo quando ninguém me amar

Foi na guerra que aprendi lutar

Foi no erro que aprendi a acertar

Foi me perdendo que aprendi a me resgatar

Foi perdendo que aprendi a ganhar

Foi sem forças que descobri que sou forte

Foi sendo forte que descobri que sou fraco

Foi na liberdade que descobri a prisão

Foi na prisão que descobri a liberdade.

Foi na companhia que descobri a solidão

Foi na solidão que redescobri a companhia.

Foi na falta de amor que aprendi a me amar

Foi na decepção que me reinventei

Foi chorando que aprendi soluçar

Foi soluçando que engasguei

Foi engasgando que me desengasguei

Foi chorando que voltei a sorrir

Foi em pé que vi que posso cair

Foi caindo que aprendi a me levantar

Foi no pesadelo que redescobri o sonho

Foi sendo quebrada que aprendi a me consertar

Foi sendo esmagada que aprendi a me remontar

Foi em pedaços que aprendi a me colar

Foi descendo que comecei a subir

Foi subindo que aprendi a descer.

Foi me espalhando que eu me juntei

Do luxo faço lixo e do lixo eu faço luxo

Quando fui fraco descobri que tenho forças

Quando tenho obstáculos que aprendo a saltá-los.

Quando me afogo que percebo que sei nadar.

Eu me monto, me colo, me resgato

Me reinvento a cada dia

Transformo meu pranto em alegria.

Tirarei proveito de cada momento

Tirarei vantagens das minhas desvantagens.

Maria Gabriela Rodrigues 29/12/2008

Maria Gabriela
Enviado por Maria Gabriela em 29/12/2008
Reeditado em 30/12/2008
Código do texto: T1357870
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