VIAGEM ÍNGREME

Bom tempo para viagem,
Tudo arrumado.
Malas, malas, malas...
Espere!
Que peso é este que carrego.
Doe as costas e o braço
Puxa-me para baixo.
Será presságio de mal tempo?
Não,
Preciso entrar no sagrado do meu ser,
Fazer uma viagem.
Viagem íngreme,
Improvável!
Divisora de águas,
Retirar esta mala pesada.
Achei a mala...
Quanta mágoa!
Tola.
Quanta esperança perdida!
Desilusão.
Quanto amor adormecido!
Covardia.
Corro arranco os obstáculos!
É tempo bom para viagem!
Sem peso.
Sem dor.
Sem medo.
Sonia Ruedas Meneghini
Enviado por Sonia Ruedas Meneghini em 07/01/2009
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T1371984
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