UM SONHO NADA MAIS*

Quando eu te vi no saguão da entrada
Contato rolou, te olhei, você me olhou...
Logo deixei no chão a bagagem jogada,
Corri, me dei ao desejo que me chamou.

Enquanto você me olhava assustado,
Me aninhei em teus braços, a perceber
Nossos corações baterem descontrolados.
A emoção não pudemos mais arrefecer...

Minhas mãos enroladas ao teu pescoço...
Fazia-me nos dedos dos pés a altura
Para te beijar na boca ao meu gosto...
Enfim me apertas, mais forte, a cintura!

E nos beijamos ali, sem nenhum pudor
Sem nada que nos afastasse, ficamos
Desfrutando arrepios e volúpias de amor...
Braços e mãos obedecendo a comandos...

E um chamado insistiu em nos atingir,
Naquele enquanto nós dois acordamos,
E cada um cuidou em seu plano seguir...
Ficou o sonho, o fingir, que nos olvidamos...

Ibernise
Indiara, (Goiás,Brasil), 21.01.2009.
Poema inédito nesta data.
*Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.



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Ibernise
Enviado por Ibernise em 21/01/2009
Reeditado em 24/01/2009
Código do texto: T1396985
Classificação de conteúdo: seguro
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