POEMA PARA UM CORPO SORRATEIRO






O céu negro se declina nas pálpebras

do rio lento – contento – contentamento...

uma Deusa canta o seu canto e as

paisagens noturna agarram o seu manto

afago – afavelmente...

por entre as mãos da noite as linhas da

solidão tornam-se cinzas

e brincam de esconde-esconde

as sílabas adubadas – a vida pelo avesso


Indubitavelmente..

conteúdo sagrado – facas degoladas – semente

a poesia é para se comer!

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 03/03/2009
Código do texto: T1466585
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