NUM SIMPLES OLHAR

No vai e vém de pessoas desconhecidas,
A multidão se mistura aos objetos do espaço.
Num traço, relance, por acaso,
Te miro, num canto qualquer.
Branca é a cor  da inspiração,
Que invade toda a essência da cena.
Te fito por um instante dentro dos teus olhos.
Busco encontrar uma verdade,
Que de mim ainda sentes saudades.
Segura minha mão nesse instante!
Seu observar me invade e me desnuda,
Me diz exato o que quero saber.
Do toque, do encontro das nossas peles,
Teu amor é o que eu ainda quero ser.