Atentados...

Estopim para a violência,

Atentados, simples decadência

Dessa nossa raça, humanos...

Tentamos ser tudo,

Somos mesmo insanos...

O mundo calado, mudo,

Lamenta o sangue inocente

Derramado junto a lagrimas

De nosso povo, nossa gente...

Quanta tristeza e lágrimas...

Em nome de quem

Essas atrocidades?

Somos o próprio refém

Das nossas vaidades...

Uns se julgam donos do mundo,

Serão mesmo inquilinos do profundo...

Ah, utopia perversa do poder,

Vã ilusão que cessará com a morte...

Do outro lado é que irá se saber

Quem é que tem mão forte...

A árvore os frutos dizem qual é...

Se boa ou má independente da fé...

Enquanto isso sangue escorre,

Mas a vida não desiste,

Ela nunca, jamais morre...

Apenas se muda de morada

E lá onde será encontrada

Nos dirá quem fomos

E ainda nos revelará quem somos...

E quanto aos atentados covardes,

Encontrarão fim assim

Como o sol encontra as tardes...

Sandro La Luna
Enviado por Sandro La Luna em 01/06/2009
Código do texto: T1626945
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