NAS ESCARPAS DO TEMPO

Nas escarpas do tempo

Nas montanhas da desilusão

Flutuam sonhos e quimeras

Que trepam tal como heras

Pelo muro da frustração.

Nessas veredas sombrias

Dentro dos cárceres frias

Há um lampejo de luz

No olhar de uma criança

Há alegria, ternura, esperança

Onde seu brilho, reluz.

Nas escarpas do tempo

Nessa vereda sombria

Há o sonho, a utopia, a quimera

Há o sol, há alegria, há Primavera

Há o nascer de um novo dia.

Mário Margaride

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 14/06/2009
Código do texto: T1649065
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