ESPERANÇA PERDIDA

Certa vez,

Olhei verdadeiramente para um homem e chorei

Ao vê-lo mendigando pelas ruas

Que na infância foram palcos das brincadeiras suas

Hoje caminhos dos sacrifícios seus

Ó Deus,

Como isso pode acontecer

Se para sobreviver é preciso pedir esmolas

Outros de fome se humilham e choram

Na esperança perdida de um novo amanhecer

Como posso compreender,

Se todos tem o mesmo direito de viver

Nascer e viver faz parte do destino

Que diferença faz ser pobre ou grão-fino

Talvez o jazigo fino para o corpo apodrecer

Jose Augusto Cavalcante
Enviado por Jose Augusto Cavalcante em 28/06/2009
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