Eis que não sou a mesma

Eis que não sou mais a mesma

meus tombos me fizeram forte,

ja não tenho mais medo da morte.

Eis que não sou a mesma

Embora não conheça o caminho,

sigo com passos são firmes

Tentando me equilibrar

entre os extremos!

A aparência já mudada,

alguma coisa na bagagem

e muita esperança no bolso!

Retrato distorcido, no outro lado do espelho

Resquícios do que fui...

sombras do que sou!

O caminho se fez longo,

eu não posso desistir

E esta procura, a mim incerta,

é o que me leva a seguir!!!

Na busca de uma identidade

Ora sei, ora prefiro omitir

Fantasio coisas

pra que a realidade me pareça menos cruel.

Mas se é assim, tudo bem

posso não ser o que te convém,

mas o que sou simplesmente me basta!

Giz Campos
Enviado por Giz Campos em 20/07/2009
Reeditado em 21/07/2009
Código do texto: T1709070
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