Os Frutos Futuros
 
Quem sabe os frutos no amanhã
sejam tão tenros quanto maduros,
Que após os muitos tropeços
e outros tantos amargos desencontros,
A estrada do destino
torne-se velha conhecida
de passos então seguros.
Permitindo vislumbrar
aquilo que estava
apenas como promessa oculta.
Quem sabe a imagem
de sutil queda d’água
e seu som grave e harmônico.
Música suave com notas afetivas
ao sentido da audição.
Olhos e ouvidos.
Sentidos humanos expandindo-se pela
etérea sensibilidade do espírito.
Soma-se a esta imagem,
as carícias de suave brisa
abençoar o andante.
Some-se a paz adquirida,
o impulso da brisa
que transforma-se em vento.
E a paz não será passiva,
mas enérgica e bendita
como há de ser a vida.
Que abrace com braços paternais
e coração maternal todo o azul do céu.
E horizonte terá a textura de divinos olhos,
no claro azul ante ao brilho solar,
No escuro azul,
pano de fundo onde movimentam-se
as prateadas estrelas.
E a criação estará presente
nos dias e nas noites,
no corpo e no espírito,
No tempo eterno por onde brincam
enlaçados passado, presente e futuro.
 

Gilberto Brandão Marcon
Enviado por Gilberto Brandão Marcon em 17/08/2009
Código do texto: T1759180
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