"Perfume da Bulgária"

Quando te vejo assim;

Mesmo que de longe

Ignoro ouvir teu riso

Que me faz tão bem

Quando vejo teu nome

Na minha lista

Evito falar, pois tuas palavras

Me confundem

Quando lembro de tua voz;

Teu toque

Balanço a cabeça

E tenho vontade de gritar

Quando a imagem

De teu corpo

Banhado pela luz

Penetrantes, pelas arestas da janela

Me encolho num canto

Seguro minha voz

Me prendo dentro de mim

E nego

...Nego a saudade

De te ver

...Nego a vontade

De ter sua palavra dirigida a mim

Se essa inconstância continua

Acabarei me deixando louca, insana.

E luto com meu orgulho

Para não te procurar

Não sei o que pensas

O que sentes

E quando pergunto

...Ignoras

Onde estás?

Perdida entre a luz dos faróis

Das ruas e dos carros

Vagando

Se é medo que te segue

Se é indecisão que faz tua mente

Do que foges...?

Se tenho a vontade de ser quem te faz rir

Se quero ser aquele porto;

Teu local seguro

Livre, nosso...

Meu; seu

Arriscar

Tentar

Tornar possível

Sonhar o impossível

Querer

Nascer

Crescer

Aprender

Viajar

Visitar

Todos os cantos

Do seu país

Fundir com o meu país

E fazer com que o mundo

Esteja longe

De alcançar nosso solo

Ir até o limite dos prazeres

Ficar a rir à toa, brincando,convesando

E adormecer a teu lado

Com você, abraçado

O que quer que

As curvas de teu corpo

Queiram me ensinar

Me leve, apenas!

...Só não me faça voltar...

Almeida Quis
Enviado por Almeida Quis em 01/09/2009
Código do texto: T1785816
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