Enquanto há vida...

A esperança des_habita
e sopra
às vezes forte, lufada
outras, deita-se na cama,  débil.
A dúvida insiste, a des_esperança persiste
encaminhando-se para a U.T.I.
Morte in_certa?
Insistente sigo, mil perguntas sem respostas
às vezes digo, que ainda não é hora
ela vai sobreviver ao romper da aurora.
De repente... um sorriso visita-me
Um abraço... festiva-me
Uma palavra... conforta-me
E Deus... abre-me portas e janelas onde antes era fresta.
Então toda a esperança retorna feito primavera!

* Fátima Mota*


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FATIMA MOTA
Enviado por FATIMA MOTA em 22/09/2009
Código do texto: T1824232
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