Devaneios de felicidades

A vida é compostas de recortes, momentos de incompreensíveis antagonismo de sentimentos.

Não só o antagonismo é persistente na vida, a incompreensão é recorrente.

Somos incapazes de percebermos a felicidade, rememoramos com saudade esse hiato de existência.

Espero que percebamos que a cada sorriso ou lágrima de alegria estamos felizes, e que há felicidade constante no decorrer do dia, e que ela se perpetue até que se confunda com o tempo presente; sendo pretérito mágoas e angústias.

Temerários seriam todos os homens que constroem o conjunto de recortes de suas vidas apenas pelos momentos felizes, pois necessitamos experimentar a tristeza para valorarmos a alegria e para que percebamos a felicidade; porém que essas memórias tristes sejam apenas pequenas emendas na nossa construção do amadurecimento.

Cobertos desse conhecimento poderemos perceber que a felicidade se encontra em pequenos gestos e conjuntos de situações inusitadas, fora de elaborados planos ou distantes de numerários.

Encorajados pela alegria veríamos que fomos, somos e seremos mais felizes que tristes, pois a maturidade traz o novo entendimento para nosso imediatismo triste de resultados.

Entenderíamos que indiferente a resultados os meios são relevantes e que não há silogismos para bem viver e alegria, caoticamente a razão a felicidade se prende a desarmonia e instabilidade sendo sucessivamente reconstruída no espaço-tempo de uma vida, ou num encontro de olhares correspondidos.

Vinícius Vanir Venturini
Enviado por Vinícius Vanir Venturini em 01/04/2010
Reeditado em 05/02/2014
Código do texto: T2171744
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