O AGORA!

Houve um tempo

Que princesa eu me fazia acreditar

Eu sonhava, beijando sapos, sapos, sapos...

Que em príncipes eu desejava transformar.

Houve um tempo

Que quem eu era eu não sabia

Não gostava do que eu vivia

Não entendia o que não sentia

Houve um tempo

Que eram tantas em mim...

Acostumei-me com os conflitos

Me deixava vagar com os aflitos.

Houve um tempo

De crise e solidão...

Tempo de repensar

Longo tempo de introspecção

Houve um tempo

Duro tempo de tracejar

A terra dura e seca arar

Houve também um tempo de chuvas

Lágrimas pra o coração fertilizar

Tempo das sementes lançar.

Houve um tempo

De espera... de indulto

E enfim, colher o que plantei!

E há agora esse tempo:

Sempre novo!

Tempo mix de inventar!

Tempo de fé e entrega...

Tempo de confiar.

Tempo presente

Tempo de ser somente

Ser urgente!

Sem volta, sem troco!

Mas também sem pressa!

Tempo sem tempo de voltar

Instante único de viver:

O AGORA!

Zeni Bannitz
Enviado por Zeni Bannitz em 12/04/2010
Reeditado em 12/04/2010
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