INCERTEZAS!

Que será da vida minha,

Sem os versos que me afagam,

Sem os anseios que vivificam minh’ alma,

Sem o amor que ternamente me laça?

Ah, felicidade minha janela espera-te escancarada!

O tempo levou-me a juventude...

Vivo no átrio da maturidade...

Aguarda-me no futuro á velhice?

E esta paixão atrevida e ousada,

Que resgatam no peito as emoções da meninice,

Permanecerá no meu ser floreada?

Conjecturas!

Sim... Não... Por quês? Digo talvez!

Talvez esteja escrito, no grande divino livro

Na vida passar por isso... Talvez muito mais me aguarda,

Em minhas veredas por Deus iluminada.