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À porta do meu futuro, fraca, sou expectonagem.

Misturo o surrealismo do espectro colorido de minha taquicardia

com a brancura tétrica das paredes da solidão.

Meu peito bate vadio e com deleite

numa brincadeira peralta de adolescente.

Furto-me ao agora e entrego-me solene à vida.

E assim...

Dou asas à imaginação e corro céus e terras

em busca de poesia única.

Enfrento tempestades, trovões, terremotos e maremotos de sentimentos...

Para atingir a lira

Vou cavalgar no vento

vou subir por um raio de sol

para alcançar o estro, ainda que tantas vezes vislumbrado,

vou enfrentar a tenebrosa escuridão da noite

para banhar-me na luz tênue da poesia.

E depois...

retorno flutuando no sopro da brisa

para te encontrar...

Sena Siqueira
Enviado por Sena Siqueira em 24/06/2010
Reeditado em 28/05/2022
Código do texto: T2338585
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