ORA CHOVE ORA FAZ SOL

Hoje acordei com o sol despontando,

nos meus olhos,

e eu voltei a adormecer, no jugo dos raios solares.

Não chovia estava com se em linda primavera,

pendurando sua luz,

nas janelas das casas e nas árvores, podadas.

Acordando de vez, triste me foi ver que o sol,

tinha desaparecido,

e o que o céu estava escuro como breu.

Domingo por si já é triste, mais ficou com os cinzentos

pardacentos,

a varrerem a imensidão, do que foi sol, outrora.

Lá em baixo o rio está inquieto, indo ao sabor do vento,

que zurze revoltado,

assobiando sua força, que despoletou com a chuva.

A chuva já galga passeios, indo de encontro às casas

e estabelecimentos,

deixando tudo revolvido e as gentes sem saberem o que fazer.

Nisto, de vez, a chuva resolveu, que já era tempo de parar

e de dar descanso às pessoas,

que varriam as águas de suas casas, tirando toda a lama.

Mas como é quase Inverno, temos de estar preparados,

para com o que a natureza nos apronta,

e, de novo, a chuva tomou conta do clima, por cima dos prédios.

Telhas musgosas, precipitam-se em escoar, suas águas

em excesso,

na direcção do chão, formando perfeitos círculos.

Não se vê ninguém na rua, porque o frio também fez lugar,

no tristonho dia,

que ora chove e enegrece as nuvens, ora pára para nos alegrar.

Que nostalgia, das borboletas e dos pássaros, chamando seus

parceiros,

emigrantes, voando excelsos, para outras terras, mais quentes.

Jorge Humberto

31/10/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 31/10/2010
Código do texto: T2589026
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.