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Passo por sobre as ondas

Deslizando na prancha da solidão

Onde nesse mar, vários estão...

Estamos tão juntinhos

Que nossas pranchas

Podem até se tocar,

Mas estamos solitários

Em nós mesmos

Pelos sentimentos contidos no peito.

Não percebemos as pessoas a nossa volta.

A tristeza dos pesadelos

Nos deixa cegos; por dentro.

Temos um véu interior

Tampando o mais belo do amor...

Dessa forma,

Ficamos tão sozinhos

Em nossos descaminhos

E a tristeza latente

É a única coisa que vemos.

Toda e qualquer alegria

Nos fica tão distante

Que nem tentamos

A ela chegar...

Começo então a perceber

Que minha prancha afunda.

Então nesse momento

Grito por socorro....

E para meu espanto

Todos à volta, escutam

E se voltam para mim

A fim de ajudar.

Percebo então

Que todos como eu,

Estavam sozinhos, absortos

Em suas tristezas

Só precisando despertar

Pelo grito de socorro de alguém,

Para eles se sentirem

Vivos, outra vez...

(PEREZ SEREZEIRO)

José R.P.Monteiroserezeiro@hotmail.com SCSul – SP serezeiro@yahoo.com.br

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 23/11/2010
Reeditado em 28/11/2010
Código do texto: T2632997