LIRA
Ah; como é doce
O cantar da lira
Elevando meu ser
Às alturas de insondáveis sonhos,
Onde o sabor da melodia que encanta
Também realiza profundas realizações.
Deitado na relva frente ao riacho,
Contemplo o vagar das águas
Onde o corpo vou refrescar
Depois de nessa música plangente, me lambuzar.
Água doce, límpida e fria
É essa desse riacho
Onde ouvindo a melodia, me acho...
Acho a força para realizar os sonhos
Fazendo enormes transformações
Na alma deste, que como ouvinte,
Saboreia o néctar da canção
Na selva arquitetônica da cidade.
O som da lira, mais a água fria
Atadas na natureza projetada na mente,
Acalma a alma dos mais ferozes animais...
(PEREZ SEREZEIRO)
José Roberto Perez Monteiro – serezeiro@hotmail.com serezeiro@yahoo.com.br
São Caetano do Sul – S.P.