AO CAIR A TARDE...
Parece que tenho andado
Desligada e sem energia
Sem valor nem serventia
Tal qual cartão cancelado
Ora com medo da vida
Ora com medo da morte
Com validade vencida
Lamentando minha sorte
Preciso de um longo abraço
De quem não julgue o que faço
Nem o que não faço em seguida
Sem me pedir contrapartida...
De quem me leve pela mão
Que me dê seu ombro amigo
Que escute tudo o que digo
Que me dê sua atenção...
Onde encontro esse alguém
Que vá se importar comigo
Que me trate como amigo
E me queira tanto bem?
Já escuto a Sua voz
Falando à minha mente
E descubro de repente
A ajuda que precisava...
O tempo todo me ouvia
Em Seu dom onisciente
E até o que eu omitia
Nesta oração silente
Agora que O encontrei...
Nunca mais vou ser descrente!