Eu vi -
  (Pantum)


Eu vi o mundo se abrir,
Eu vi o Sol tão brilhante,
Eu vi a Lua sorrir...
Eu vi uma vida radiante!

Eu vi o Sol tão brilhante,
A mulher gerando vida
Eu vi uma vida radiante
Vi abrir-se a margarida.

A mulher gerando vida
Agradecida de amor.
Vi abrir-se a margarida
Atraindo o beija-flor.

Agradecida de amor,
Vi a beleza eternizada
Atraindo o beija-flor.
Enfeitando a caminhada.


Vi a beleza eternizada
Refletida num espelho,
Enfeitando a caminhada
No olhar sereno do velho.

Refletida num espelho,
Vi a marca de um rosto
No olhar sereno do velho
Que não demonstrava desgosto.

Vi a marca de um rosto
Todo de rugas coberto
Que não demonstrava desgosto
Sem da vida ser deserto.

Todo de rugas coberto
Estava também o moço
Sem da vida ser deserto.
Pois chegava o mês de agosto.


Estava também o moço
Tão, tão vibrante de amor,
Pois chegava o mês de agosto
Com todo seu esplendor...

Tão, tão vibrante de amor,
Vi toda uma vida em mim
Com todo seu esplendor...
E a maciez do cetim...


Vi toda uma vida em mim;
Doce, vibrante e, escarlate
E, a maciez do cetim...
Velejando nesse iate...


Doce, vibrante e, escarlate
É essa vida que pulsa
Velejando nesse iate...
De onde não nos expulsa!...

É essa vida que pulsa
Em tudo aquilo que eu vi
De onde não nos expulsa!...
O mundo que vejo e que ri.








MVA
Enviado por MVA em 25/04/2011
Reeditado em 25/04/2011
Código do texto: T2929787
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