QUEBRANDO O SILÊNCIO

Uma alma em desalinho, com medo

Destroçada, vai ao encontro das pedras

Que em sua vida atravessam, faz um atoledo

E nesse momento, é necessário coragem...

Ousadia, para fugir das feridas

Que alucinam e causam dores

E faz do seu mundo violência e desamores

Sua alma sofre dissabores, e perde valores

Envolta está no seu segredo d’alma

Lavados pelas águas que as rodeiam

Em busca de alegria, para aquela

Que grita, internamente por salvação...

Silenciadas estão às pedras

Ouve-se, apenas um leve sussurro

Das águas que transbordam a imaginação

E nesse momento, é preciso fugir da paixão...

Havia pedras no seu caminho? Sim,

Oriundas da sua natureza, que a impediam de ir além...

Mas ela vai à luta, em busca de afirmação

E grita, intensamente, basta, não sou refém...

Das expiações em outrora sentidas

Talvez não quisesse lembrar

Havia um caminho impedido, empedrado

Seco, sem nenhuma inspiração a adentrar...

Hoje, em ondas leves os seus sentimentos

Fluíram-se em belos pensamentos

E vai de encontro a sua prosperidade, felicidade

Agora, no seu caminho só há ventos suaves,

Brisas leves, que desobstruíram o seu caminhar

A sua alma livre... Enfim, vai respirar...