Horas Férteis

Quando me doou, me satisfaço,

Satisfazendo-me gero um bem,

O tempo leva, mas traz de volta,

Em frutos a semente que plantei.

Quando me doou, gero o amor,

Embelezo a vida de alguém...

Sem esperança e em meio à dor,

Recebe a essência que vai além.

Quando me doou, prossigo,

Com a vida que há em mim,

Faço pazes de novo comigo,

Sigo o meu caminho enfim.

Quando me doou, sou portento,

As horas são férteis, não são vãs,

Elas se aprisionam no tempo,

A espera da chuva temporã.

Quando me doou, eu me banho,

Nesta água serôdia milagrosa!

O meu salário e merecido ganho,

É estar nesta chuva Maravilhosa!

Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 11/05/2011
Reeditado em 11/05/2011
Código do texto: T2963230
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