ARQUITETO/ARTISTA
Quando o mar revolto
Faz com que suas águas
A praia invada
E seu castelo ele vai destruindo;
Então a dor é imensa...
De tanto chorar
Lágrimas já não rolam mais.
A lembrança desse castelo
Se confundi, ele já não é presente.
Lembramos só do que foi bom...
O arquiteto artista desaparece,
O sonho de criança, se esvai.
Nesse momento então
O futuro parece que se desfaz.
O corpo, os sentimentos, morrem...
Chora o coração!
Nesse momento uma brisa
Retira a morte da visão
Trazendo vida. Acalma a alma.
Refazendo a esperança no futuro
O arquiteto artista, recomeça a construção.
Um novo castelo; mais amplo, mais lindo.
Olhando em volta, o que se vê; toca...
A esperança da realização do sonho
Se torna real!
Ali, uma mulher a amamentar.
Acolá, uma criança a brincar.
Mais adiante, casais a namorar.
Tudo isso faz crer
Que mesmo depois de sofrer,
Depois da tempestade, vem a bonança.
Então esse arquiteto artista; constrói...
Crendo no futuro, feito uma criança!
(PEREZ SEREZEIRO)
José R.P.Monteiro – SCSul SP serezeiro@yahoo.com.br serezeiro@hotmail.com