Ébrio, porem sóbrio.

Quantas dúvidas,

Quantas incertezas,

Estou envolvido num oceano de perguntas sem respostas,

Que me fazem cambalear,

E cambaleante vou seguindo sem poder parar.

Neste momento estou caminhando sem firmeza,

Trago comigo somente uma certeza,

Preciso me aprumar,

Pois deste jeito não sei onde vou chegar.

Estou só, apesar do caos vejo pessoas caladas...

Fiquei sem resposta,

Deram-me as costas,

Onde estão as promessas?

Corro atrás de quem? talvez do vento...

Quisera eu saber as respostas para as perguntas,

Gostaria de poder... responder todas sem interesse algum,

Afinal jamais seria mais um a tirar proveito do caos.

Perguntas respondidas torna a vida mais fácil,

Disso somos sabedor,

Por isso dificultam o teu saber,

Trazendo uma grande dor dilaceradora que multiplica ainda mais o teu dissabor.

Cadê o tino?

Onde está o destino?

Está complicado vejo um caminho quase sem volta

Estou, faminto... sedento, desiludido,

Porém atento caminhando,

Aguardando o desfecho da história,

Quem sabe a longa estrada não responda,

Aquilo que procuramos saber... de qualquer jeito

Ainda que seja tarde...

De qualquer maneira seguiremos AVANTE.

Antonio Filho
Enviado por Antonio Filho em 09/10/2011
Reeditado em 11/10/2011
Código do texto: T3267342
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