Ainda tenho esperança de ver crianças
Brincarem com carrinhos e bonecas
Soltarem pipa, balões ao ar livre
Protegidos pelo carinho dos Pais

Ainda tenho esperança de ver os jovens
Se erguerem e decretarem falência às drogas
Valorizar-se e abandonar a prostituição
Buscar como um ser íntegro suas realizações

Ainda tenho esperança de ver o adulto vivenciar
O respeito, honestidade e confiança
Polir seu caráter com perseverança
Mudar os rumos de nosso derrocado País

Ainda tenho esperança de ver os idosos
Ter apoio da família, do governo e entidades
Serem tratados com carinho e humanidade
No ciclo dolorido em que a vida fenece.

Ainda tenho esperança de ver a Amizade
Florescer no jardim dos nobres sentimentos
Saber estar atento e ofertar um ombro amigo
Nas vicissitudes na vida, com desvelo e amor

Ainda tenho esperança de ver a individualidade
Ser respeitada, sem críticas ou julgamentos
Para que cada ser conduza seu Livre Arbítrio
Nas decisões que fazem parte da jornada.

Ainda tenho esperança de ver a natureza
Ser respeitada na essência de seus reinos
Sem que a mão humana ofenda a obra Divina
Pois como filho do mesmo Pai aqui habita

Ainda tenho esperança de ver a compreensão
Dos povos em igualdade, desfrutarem a paz
Serem irmãos respeitando as diferenças
Conhecerem a energia do amor universal

Ainda tenho esperança de ver a humanidade
Voltar-se para a fé que impulsiona vitórias
Presentear ao Arquiteto do Universo
Com um mundo permeado de felicidade e amor.

verita
Enviado por verita em 14/10/2011
Reeditado em 14/10/2011
Código do texto: T3276236
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.