Acreditar

No que se poderia acreditar

No bendito ou no maldito modo de olhar

Olho e não o vejo

Vejo e não acredito

Desacredito no jeito de se acreditar.

Não se vê o que não quer

Mesmo não querendo ver

O belo, o feio

A angústia a bondade

A vida e a morte

E a tristeza melancólica.

Acredito no jeito negativo dos seres

Nas manobras e viés dos sonhos

No passar a limpo dos meus versos

No que estar por vir

O que passou acreditei

Acreditei no que não vi.

Vive-se de acreditar

Acredita-se no que não se vê

De que valerá o amanhã

Se não acreditar em você.

Miralva Viana

Miralva Viana
Enviado por Miralva Viana em 06/12/2011
Código do texto: T3375501
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