Às Quartas

Que eu vença

essas vagas ensandecidas

e te saiba

nas Auroras amanhecidas.

Que eu me abrigue

da nuvem escurecida

e me farte de vida

na Santa Ceia repetida.

Que eu galope

o branco cavalo

da liberdade;

e que nunca

seja tarde

para encontrar

a metade perdida

que se foi indevida.

E que meu verso

sempre jorre,

qual fonte donde escorre

a vontade que me percorre.