Quando criança

Acordo tecando bolinha

solto pipa no café

vou pulando amarelinha

somente com um pé

tento pegar a bandeirinha

mas as vezes sou colado

pois não encontro a adição

do oponente do outro lado

no café bebo queimada

não esquecendo do tesouro

quando acerto a tabuada

fico mais proximo do meu ouro

tento uma pescaria

mas encontro a cobra cega

no escuro encontraria

peixe que na isca se entrega

quente ou frio

chicotinho queimado

a sensação do arrepio

é do número encontrado

quando vou para escola

me perco no labirinto

usando o telefone sem fio

encontro meu caminho

pulo corda

teco tampinha

equilibrio e velocidade

em companhia uma amizade

De uma alerta colorida

as cores da natureza

acertam a vida

do calculo da certeza

Encanto uma paródia

dos nossos combates

no encotro da glória

da dança do pares

tentando passar

no campo minado

na bomba estorar

o campo errado

de quem sabe ressurgir

na múmia eterna

de quem sabe sentir

o sonho de uma nova era

brincar sem sentir

ouvir sem falar

aprender ressurgir

estudar sem gostar

o sonho daqui até o amanhã

sempre aqui

movido por mim

e tecido em lã

os números ouvi

no meu talismã

FBoneco
Enviado por FBoneco em 01/02/2007
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