Voltaste

A calma dos dias trouxe a indolência.

A noite silenciosa dava sono sem sonhos.

O ir e vir era movido a inércia.

O andar, de braço caído e passo arrastado.

O olhar, esse era mortiço e sem alvo.

A roupa sempre sem vinco e sem cor.

A paz demasiada, degradava.

O sentir era nada e nem assustava !

Isso, tua ausência causou...

Agora, voltaste !

E os dias se deram ao antigo tumulto,

as noites não têm mais sono,

o ir e vir se dá por decisão,

o andar saltitante diz que o tempo é curto,

o olhar, irrequieto e brilhante !

A roupa, pouca e alegre.

Sem sossego, vida pulsante...

O sentir ? Medo que acabe !

Karin Luiza
Enviado por Karin Luiza em 01/02/2007
Código do texto: T366246
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