DELÍRIOS DO PERCURSO
Minhas confusões mentais, meus desvarios...
Ainda que sejam tardios oprimem-me o saber!
Desajustam meu tino, abrasam minha agonia,
Não sabendo mais o que é bom, dormente sigo.
A volúvel incompatibilidade de emoções desgasta-me!
Com os terríveis sentimentos de indignação me conduzo só,
Sofro mesmo sem saber o final.
Outras emoções deslizam da alma louca,
Emergindo-me ao leu sem destino certo.
Minha mão único rumo, meu instar o fel.
Decaio sobre as águas bravias da solidão,
Seguido por difíceis carrascos da perdição.
Mal impecável mais fácil que o bem querer,
Parece-me que min’halma tarda em crer.
Esperançosas expectativas que não vem,
Lutas e afrontas audácias de ideal... Poucas insanas,
Muitas das pretensões suprimidas serão.
Quão duras vias atravessando sem par,
Sem o alicerce conciso, mais duro e penando.
Sobrepujo as arestas de um momento que vem,
Tracejando anseios, moldando as ilusões,
Sendo fracas ou fortes, sem direção.
Depois da alma louca dantes, suavizo depois...
Conduzo-me ao alvo certo de todos os anseios,
Declinando os contentamentos da hora,
Deposito-me à sapiência que tudo é.