...Entrega ao tempo!
Do tempo nada sei...
Enquanto sei do meu silêncio
A escutar tua voz
Nos versos do momento.
A intensidade do teu clamor
Desafia o meu querer
E quase gesta em mim um sim
Que atento à razão,
Refreia-se.
Devo ir...
Seguir o caminho que
Ao final pode não dar em nada
Do que se quis, e bem se quis,
Viver de corpo, alma e coração.
Do tempo que não sei...
É tempo de não sonhar com o que dirá
O tempo que virá nos revelar
O que se possa desejar.
Do tempo que não sei...
Tanto quanto sei
Do querer do tempo
Entrego-nos ao tempo
Que há para amar!
Liliane Prado
(Exercício Poético)
Obrigada Marcus Rios!
08/06/2012 19:51 - Marcus Rios
Do tempo apenas ouço a tua voz, junto a intensidade do teu clamor que invade o meu ser, devo ir, não devo ir, fico como que parado a espera de algo lindo para me fazer feliz, e quanto a este tempo, que eu não sei como fazer, me encontro perdido lendo e relendo a tua poesia.