O jardim da vida

 

 

Algumas feridas enleiam

Tristonho  fico quando anseio

Tomar atitude, dar um jeito

Mas preso fico a amarras

Que entrelaçam meu pensar

Brotando joios em meu jardim

Fazendo-me ficar... Triste assim (...)

 

Cantinho que cuido com muito amor

Até floresce, apesar de tanta dor

Resplandece com  muita beleza!

Mas não consegue esconder tamanha tristeza

Cansado está de lutar por existir, por florescer

Aqueles que o perpassam persistem em não o ver (...)

 

Sustentam-se noutras plantas amigas para tentar se manter

Faltam-lhe alimento e espaço para poder se fortalecer

Sobrevivem por serem covalentes, não lhes permitindo  fenecer

Compartilham o pouco de força de vontade que lhes restam

Esmorecendo aos poucos (...) Sem mais saber o que fazer (...)

Resolveram, sem pensar, como tentativa última de subsistirem

Seu brilho, suas flores, seu aroma... Ficaram sem cintilar

Gritando, dessa forma, visando ser notado, ser visto...

 

 

O Jardim permanece com vida e muito esperançoso, apesar dos pesares (...)

Suas plantas possuem muita fé e certeza de que o regador, algum dia há de chegar

Transformando sua tristeza em alegria, libertando o amar que ainda há de contagiar

- Pelo poder de Deus, nosso Senhor - Todos os seres da face da Terra!

 

 

 

 

Jean Marcell Gomes Albino
Enviado por Jean Marcell Gomes Albino em 01/07/2012
Reeditado em 02/07/2012
Código do texto: T3755434
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