Espectros do Passado

Vagarosamente, as lembranças invadem minha lucidez,

E subitamente minha mente é transportada

Para o passado da insensatez...

Lá... O meu eu é aprisionado,

E eu fico refém do meu vil instinto,

Amarrado e amordaçado...

Rapidamente sou chicoteado pelas imagens dos erros cometidos,

E nesse momento,

Os meus argumentos são apreendidos...

Nesse ritual, eu me encontro completamente nu, preso e humilhado,

E é nesse momento, que eu volto para a realidade.

Desnorteado...

E lembro do presente...

Que me aguardava todo esse tempo, ainda que no escuro...

E sinto um vento obscuro a pairar sobre meu ressentimento,

E o presente me abraça, banindo meu sofrimento...

E me revela a esperança de uma nova vida, livremente difundida no tempo...

De cada momento...

E a esperança se materializa,

Mostrando sua força ao medo...

E o medo enevoa-se para o passado, abalado...

E derrotado!

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 15/02/2007
Código do texto: T381988
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