GRAFEMA*


O último nome foi escrito n'areia;
o recuar da maré apagou...

O próximo escreverei no cimento;
nem o implacável tempo,
apagará o derradeiro amor!








Luís Carlos Facuri









*Grafema = O mesmo que letra,
em que se inclui o dígrafo ou conjunto gráfico fixo.

















N.A.

Inspirado após ler
"TEU NOME"
da poetisa:

"SU AQUINO"



autora do livro
"CACOS"

Visite a página da SU e deleite-se!


























Interação, poetisa:
DI MATOS




"Sabes do quão efêmero é um amor de verão,
que se GRAVA sobre a areia em sentimentos
que os fluídos e RUIDOS das marés, apagam
tanto quanto um temporal de FORTES ventos

No cimento; também poderá ser demolido
apagando dali também a singela gravação
no coração é que se grava um derradeiro amor,
Neste, estará a salvo até de uma EROSÃO...".



















Interação, querida:
EUGÊNIA



o teu nome...
escreverei na minha pele....
e com ele partirei...
para outro mundo...
no dia que me deixes...



















Interação, poetisa:
Lani




AMORES DE VERÃO,
SÃO APAGADOS DA AREIA,
OS GRAVADOS NO CIMENTO,
DURARÃO UMA VIDA INTEIRA!





















Interação poética:
Ísis Inanna



TATOO - NO MEU CORAÇÃO


Teu nome esta tatuado,
com tinta nankim,
escrita para sempre ficara.
se molhar com lagrimas,
não borrara.

tatuado esta permanente,
no meu coração, e na mente.
marca sem dor,
É safena meu amor..

E com pena tatuarei
Atras da minha orelha,
O teu nome junto ao meu,
Pra sempre, você e eu.

Tome cuidado com o cupido!
Ele é muito brincalhão!!
preste atenção,
se precisar,
Arranco a safena do meu coração..



















Interação em pensar/frase: poetisa
HLuna



-"Se a onda apaga, escreve novamente,
na certa o mar é ciumento
e quer guardar o nome em seus baús.




















Interação do amigo e poeta:
Tiago Duarte



Amor escrito só na areia,
é como a aranha sem teia,
contudo o amor concreto,
é no cimento, areia e concreto.





















Interação, escritora e poetisa:
Zuleika dos Reis



Escrevi nomes na areia,
nomes no coração
e no cimento,
escrevi nomes também.

Hoje sou onda que passa
porque precisa passar.
Onde os nomes no cimento?
Onde os nomes na areia?

Na onda em que parto e me parto
Ainda guardo o coração
mas pobre dele, ai...
as marcas doem...
Pobre, pobre coração!




















Interação, poetisa:
Aureny N




Derradeiro nome...
INAPAGÁVEL o último...
INESQUECÍVEL e lindo!
Insubstituível seu nome...

Já é escrito em mim
Com infinita poesia
Nome sussurrado a todo instante...
E eu o pronuncio baixinho...

Desse amor sei, derradeiro
Que de mim se tornou dos sonhos
Eterno nome, já companheiro
Nas noites... nas madrugadas.

No por do sol..
E ao meio dia... repito e chamo...
Teu nome razão da minha alegria.



















Interação, poeta:
David S Waisman



Misturei a areia e o cimento,
Nos quais escrevia os nomes delas,
Recebendo o concreto do casamento
Com a mais bela das belas.


















Interação, poetisa:
Isis Dumont




"Um nome será só um nome
Para quem não ama...

Um nome em nome do amor,
Quer dizer muito!...
O "Nome" do amor, seja o primeiro...
Segundo ou derradeiro...
jamais se apagará!...

Teu nome só me faz bem.
Teu nome com letras de meu sangue,
Tatuado em minha alma...
Irá comigo até o além.






















 
Facuri
Enviado por Facuri em 27/08/2012
Reeditado em 07/02/2017
Código do texto: T3851290
Classificação de conteúdo: seguro
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