INFINITUDE
Quero ser o mar que abre os braços para receber o rio que caminhou por uma estrada torta...
Caminhos... espinhos... Que importa?
Quero ser o sol que sai de cena para que possa brilhar a lua...
Namorados se encontram na rua!
Que ser a flor que cai, mansamente, sobre o chão bruto...
Bocas ávidas esperam o fruto!
Quero ser o gemido orgásmico de uma mulher demente...
Bendito é o fruto do teu ventre!
Quero ser sobre o ombro, incômoda e pesada cruz...
Para todos nasceu a Luz!
Quero ser ousado sonho, sem idade, sem limite...
A felicidade existe!
Quero ser mão sobre o peito, no interior de um caixão...
E viva a Ressurreição!
Quero ser o sonhado encontro entre a criatura e o Criador...
É o fim de toda e qualquer forma de Dor!
Alexandre Brito - 11/09/2012 - 07:56