Perdão a uma desilusão

Recusaste meu amor.

Não entendeste meu abalar,

mas acaberei com meu rancor.

Culpa tens se não me queres?

Se tu só anelas por ela?

Se teu olhar não quis como eu quis?

Pararei, assim, destas quermesses!

Pararei com esta balela

de Rancor de ti e remorso do que fiz.

Liberto-te hoje daquele julgo

que há tempo pus em teus pobres ombros.

Sê livre! Não és para mim culpado!

De todas as feridas do passado me expurgo

quando perdoo teus erros hediondos

e daqueles que eu lhe havia inventado.

Todos os homens sim erram quando amedrontados.

Todos têm direito de fazer suas escolhas.

Eu cheguei por Deus a esta brilhante conclusão.

Agora que teus tropeços foram perdoados,

viva tua felicidade que eu o farei também.

Sei que um dia encontrei como tu um alguém.

Perle
Enviado por Perle em 14/09/2012
Reeditado em 19/09/2012
Código do texto: T3882418
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