GRANDES ESPERANÇAS
"GRANDES ESPERANÇAS" [Andrey Teixeira]
Essa negatividade emanada de todos os lados
Vejo em olhos calados... não vão me derrubar... não vão me atrasar...
Tenho por traz dos pensamentos uma luz...
Aquela luz que seduz
Aquela que não se apaga...
Enquanto mantém a tua mente vaga...
Eu penso em dias que passam, passam horas...
Deixa o tempo dizer a minha idade
Deixo o vento envolver essa cidade
Vou olhar em linha-reta-horizontal...
É normal... coisas ruins simplesmente acontecem...
Vou manter em braço e punho forte
A minha sorte de querer buscar a minha positividade
Relacionando expectativas mas mantendo honest(a)-idade
Exercitando em dias inesperados a minha frágil paciência
Aprendendo em passos calmos a construir ágil consciência inerte
Colocando aqueles tijolos mais resistentes como alicerce
Observando em olhares-flertes, a força que a lembrança exerce
Aos montes de palavras, até as fontes das águas da imensidão de um ninho
O moinho de vento, lento de tanto rodar...
A pensar nas águas da vida que passam infinitamente...
Não há como pensar em começo, em meio e em fim...
Enfim me encontro ao me perder em pensamentos interiores
Em meio à amigos antigos e novas construções de mim mesmo
Começo a perceber a gota que sou em um oceano...
Sem nome, sem sicrano ou beltrano
Não há dia, nem mês ou ano...
Penso e penso... meio penso pro lado...
Fadado à imensidão das grandes esperanças
As alianças que entrelaçam os dedos..
Os medos sinceros de criança...
A vida como roda gigante... gigante confusão...
Por que meu pensamento se perde sem limites?
Por que ainda tenho nos bolsos palpites?
Vestígios de olhares passados... explodindo em dinamites
Penso e penso... meio tenso e alado...
Por isso calado.