D o r e s e a i s ! ! !
Passos
percalços,
escolhas em falso . . .
Caminhos fora do ninho !
A vida sonhada fora !
Fora as vidas inacabadas ! . . .
Mães! Marias em dor .
Filhos! Botões em flor,
Partiram .
O horror que fica . . .
Abre fendas, feridas, desamor !
Dor, choro, realidade,
Clarifica o despudor.
O poder desvestido do real valor da vida !
Inda resta uma esperança aos mortais seus iguais ?
Desta vida fugidia, cedo foram-se ceifados
todos os sonhos . . . choramos !
Aos demais humanos mortais que restaram,
abrem-se Portas da Esperança !
... existe um DEUS que nunca falha e não se cansa!
Senhor dos Céus, Terra e Mar . . .
Por mais que tarde a bonança !
Nunca há de morrer a Esperança !
. . . basta ter fé, pedir, acreditar !
O Altíssimo ouvirá o clamor,
Estender-lhes-há os braços . . .
Num abraço de eterno amor ! ! !