ÁGUAS
Água, tu que me fazes operar
Maravilhas ao doar-te,
Matando a sede de muitos.
Que me guardas como ninguém
Desde o princípio longínquo
Da minha origem, marcada de lutas.
Águas que caem do céu
Fina e mansa, ou num tropel,
Levando embora os miasmas insalubres.
Águas que curam dores em meio a tantos dissabores,
Galardão enriquecida de amores
Refazendo equilíbrio
Suprindo necessidades,
Sagrando sede e sede (corpo e alma)
Bendita sejas tu!
Água, berço da humanidade.