ÁGUAS

Água, tu que me fazes operar

Maravilhas ao doar-te,

Matando a sede de muitos.

Que me guardas como ninguém

Desde o princípio longínquo

Da minha origem, marcada de lutas.

Águas que caem do céu

Fina e mansa, ou num tropel,

Levando embora os miasmas insalubres.

Águas que curam dores em meio a tantos dissabores,

Galardão enriquecida de amores

Refazendo equilíbrio

Suprindo necessidades,

Sagrando sede e sede (corpo e alma)

Bendita sejas tu!

Água, berço da humanidade.

Luzia Câmara Ozarias
Enviado por Luzia Câmara Ozarias em 24/03/2007
Reeditado em 24/03/2007
Código do texto: T424158