Liberdade

Prisioneira desta vida, sem saber qual foi o crime cometido, solitária pela ausência de recompensas... fico a espera do dia da liberdade!

Misturo saudade com solidão que ficaram presas comigo marcadas pela dor, mas agarro-me na esperança de que irei me libertar como se fosse um pássaro que ao ver a porta da gaiola aberta para o mundo, atordoada e assustada me sentirei com medo de sair e me misturar na multidão e ficar esquecida e nunca mais reconhecida!...

Agradeço a interação do amigo poeta Antonio Tavares de Lima.

Ó Liberdade dos meus sonhos

Onde estás que não te encontro

Nem na cidade nem nos campos

Nem Câmara nem do Senado

Onde só vejo safado

Vem correndo Liberdade

Me abraça por piedade

Tira de mim a saudade

Autor: Antonio Tavares de Lima

Maripenna
Enviado por Maripenna em 15/04/2013
Reeditado em 11/10/2013
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