O Apito

Tarde de sábado

No meio do quintal

Ouço vozes felizes

De crianças que brincam

Na rua sem saída

Que vira casinha

Campo de futebol

Até nave espacial!

Admiro as crianças

Sabem criar sem reclamar

Aproveitam o momento

Sem conta a pagar

Se o mundo está em paz

Ou no olho da guerra

Elas saltitam sorrindo

Querem mais é brincar!

E no meio do falatório

Sem ninguém perceber

Aproxima um menino

Carregando um apito

Gritando felicidade

Alvoroçou as crianças

Chegou o momento

Todas iam comer.

Fiquei perplexa

Crianças brincam tão bem

Mas não perdem a hora

Não há regras de prisão

Se fossem os adultos

Tinham que terminar tudo

Limpar primeiro o mundo

E ainda chamaria isso “Diversão”.

Ah! Crianças, crianças...

Divina leveza no coração!

Jacqueline Campos Rojas
Enviado por Jacqueline Campos Rojas em 20/04/2013
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