D’aquele Momento

Eu sou o maldito homem bem real

O arrogante que se posta como tal

Sou tão zeloso em agir com mal

Mas um dia cairei do pedestal

Neste dia deixarei de ser normal

Deixarei minhas desculpas

Tanto tempo acalentadas, afeiçoadas,

Deixarei a hipocrisia que engana só a mim

Então verei minh’alma

Sem disfarces, Nua enfim

Meu Deus! Como estou só

Vazio, nada, apenas pó

O que procuras, alma cansada e solitária

Amigos, amores, ardores, labores, o que?

Em tua triste condição carcerária?

Mas tua libertação, tua grande libertação

Apenas se dará

Quando então eu verei deixar

Meu orgulho estilhaçar

E de coração me abandonar

À plena alegria de poder amar

Pois fui alvo de amor sem fim

ANDERSON MARCELO MACEDA 22/04/2012

ammaceda
Enviado por ammaceda em 21/04/2013
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