FUGA IV (Desespero)

Peregrinação incerta; rumo diverso...

O Ser está desnorteado...aflito.

As cinzas da esperança já não queimam mais...

“Por mais que eu queira, continuo meu conflito.”

Nova curva, outra visão...

“Como prever as armadilhas do coração?”

Ainda a ferida está aberta...

“Essa jornada sem destino é em vão?”

Os amigos da última festa se foram...

Os heróis ficaram com a infância...

A névoa da madrugada tenta acalentar

Mas isso, é passado...perdida inocência.

Resta esperar o novo alvorecer

E tentar, mais uma vez, a indefinição esquecer.

Denilson Neves Rampin
Enviado por Denilson Neves Rampin em 10/04/2007
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