Entre a fé e a ansiedade

A dor de um choro contido

Lágrimas internas pela alma

Sonhos sólidos agora derretidos

E o momento pede calma

O eu atônito e disperso

Esperando ser iluminado

Sair do sonho imerso

Que tem me esfacelado

A cabeça tonta dói

Sem entender o que esperar

A dúvida afronta, corrói.

Deus manda confiar

Fé pequena de mostarda

Acredita com medo de afundar

A hora que já tarda

Não posso me esgotar.

Henrique Rodrigues Soares

02/08/2011.