O encontro...

Via-se um estrangeiro pela redoma,

Não se sabia se ele era forasteiro,

De forma alguma o queria conhecer,

Na margem da vida tudo resplandecia.

A intensa agonia tudo se observava,

No idílio da transformação a agonia,

Somente queria saber o amanhecer,

As coisas boas da vida para reviver.

O jovem, de encontro do mausoléu,

Um coração, muito maior ao céu,

A semente de ajuda se transforma,

E do cubículo ele a deforma e vê.

No sentimento de um mandamento,

A rocha caucásica se dilacera,

Em dois pedaços de próprio ente,

Forma a passagem do céu e inferno.

Sou garantia de existência em ciência,

A forma humana mais douta e firme,

Inteligência de corações deslumbrando,

Eu sei o porquê deste mar secando.

Fui ao longe de uma linda aurora,

Ver a beleza do encontro por afora,

Sou justo, não te fiz nenhuma injustiça,

Pelo qual o rebelo da horta volteia.

Vejo o espaço como fosse sideral,

Pelas mazelas de um povo normal,

A corrente de incerteza me oprime,

Sou do mundo. Assim eu o obtive.

Vamos pela mata adentro ciliar,

Não quero vê-la agora a chorar,

O ninho do passarinho a jorrar,

O medo de ver a mata abundar.

Chora, chora minha pequenina,

Minha alma vê e te alucina e,

Com todo o fomento e dever,

Choramos juntos nas águas.

Pelo remorso da vida se crescer,

Acho as notas da vida se perder,

Não por acaso vi-o desfalecer,

A hora é última pelo próprio ser.

Não sou dos últimos, nem primeiros,

Apenas faço da aurora o semblante,

Guio-me por um estrídulo secante,

Viajo na velocidade de intensa luz.

Ao trazer da Amazônia a imensidão,

Viajo como ideias perambulando,

Ao ocaso que o Sol estava amando,

A coragem de viver o novo amanhã.

Quem é covarde e tira a vida dos outros,

Não tem a capacidade de criar o bem,

Pois somente a bondade é criativa,

A maldade por si mesma se pune.

Hoje o encontro é muito diferente,

Acha-se nas bordas da felicidade,

Mesmo sem tendo muita criatividade,

Chego ao momento de inspiração.

Volto em tempos de uma colheita,

Por menos ou mais, já é aceita,

Como é bom amar a todos e todas,

Ser exemplo para uma comunidade.

O encontro fora até meio ocasional,

Conheci tanta gente que luta pelo bem,

Pratica-o, devota e concretiza o diz,

Será que não posso fazer isto na rua?

Ajudar as pessoas. Ser um ícone,

Ser um símbolo de ajuda humanitária,

Queria fazer da minha rua um lugar,

Onde todos amassem e gostassem.

Quero fazer todo o bem para ela,

Ajudar nas árvores, na coleta de lixo,

Colocar mais comércios pela rua,

Podar as árvores e ajudar os velhinhos.

Tanta coisa deseja de bom para aqui,

Queria que todos tivessem estudo,

Trabalho, felicidade e tudo vencessem,

É um presente que queria lhes dar.

O encontro com a rua foi amistoso,

No começo fora tudo esplêndido,

Precisa conversar com o prefeito,

Falar da falta de creches, escolas...

Emprego para os mais de trinta anos,

Capacitação aos moradores e asfalto,

Vagas para garagem, enterrar os fios,

Sinalização nos lugares mais ermos.

A vontade é tanta de ajudar a minha rua,

Não tenho vontade de sair daqui mais,

Espero que esta rua seja nota dez,

Acredito no potencial dos moradores,

E boto fé em uma política mais segura.

Mais segurança aos nossos velhinhos,

Dedicação e vontade de sempre vencer,

Uma rua não pode ser simples esquecida,

Tem de ser lembrada em todo o momento.

Uma rua sem vida é aquela entre arbustos,

Pelo coração que bate mais rápido,

É comemorar o gol do seu time em casa,

Crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Todos juntos. Em uma causa bem única.

Salvar a nossa rua do velho esquecimento,

Ela está morrendo e, nós, por também,

Chega de ver nossos filhos tão doentes.

Precisamos reagir. Transformar a rua,

Em um lugar onde todos gostem de morar,

A começar pelo asfalto e pelas pinturas,

Para nossas casas nos der um grã orgulho.

Sejamos fortes! Somos irmãos na batalha,

Pelo vento que interage a nossa consciência,

Já tivemos em demasia tanta paciência,

A única via é salvar a rua de própria morte.

Mesmo que demore, e, tendemos a vacilar,

Suportemos as alegrias e também tristezas,

Para que nós e nossos filhos tenhamos,

O direito de frequentar uma universidade.

O futuro está nas mãos da escola e educação,

Cresçamos crescidos em um mundo novo,

Sejamos a nova porta de um novo conhecer,

Ao amanhecer sejamos pessoas diferentes.

Mudadas no caráter e também na opção,

Temos nossos direitos e devemos exercê-los,

Para transformarmos a nossa querida rua,

Em um lugar que tenhamos grande orgulho.

Vivo aqui há treze anos e sentindo profunda,

E intensa vontade de fazer algo bom e útil,

Vejo-me na obrigação de ajudar meu bairro,

Espero que estas palavras não sejam em vão.

Deus e prefeitura nos escutem, por obséquio,

Quero ser a ponte de ajuda para a população,

Acredito no trabalho, estudo e na educação,

Quero também mudar de estigma e de visão.

Somos o povo. Temos todo o poder em mãos,

A agulha que açoita o plano das miraculosas...

E também, benéficas atitudes dos moradores,

Podem ajudar minha, a nossa, a de todos...

A tibieza tem de ser afastada de nossas casas,

O ritmo que crescemos ao longo dos anos,

O aumento dos impostos, da gasolina, aluguel,

Estamos em níveis insuportáveis de impostos.

Não queremos mais impostos, e, sim simplicidade,

Para que haja não somente na cidade,

Mas também em nosso bairro e rua,

Os direitos que os mais abastados têm.

Vivamos não como se fosse para a morte,

Eu sei isto ser difícil, mas pelo menos tentemos,

Mudarmos os modos como pensamos,

E educarmos nossos filhos retamente.

A minha rua está morrendo e muito,

Rapidamente vejo as pessoas irem,

E quem vem e vai, não mais volta,

Aqui às vezes parece uma corrida.

Muitos desrespeitam leis de trânsito,

E nossa rua não tem sinalização,

Vejo que muitos não estão solidários,

E cada vez mais nós nos prejudicamos.

Queria que aqui fosse uma alameda,

Aonde brincam as crianças e adultos,

Onde a felicidade abunda em nossa casa,

E os lares vivem felizes e contentes.

Temos de ressuscitar o povo do bairro,

Para as comemorações e os festejos,

Cuidarmos dos padroeiros do bairro,

Jogar nossos lixos nos locais certos.

A infraestrutura tem de ser modificada,

As janelas e os andares modulados,

Nossas crianças merecem o melhor,

Sinto a melodia da alegria aqui voltar.

Espero que tudo mude e para melhor,

São os votos de um morador sonhador,

Com o qual sonha o melhor para o bairro,

E deseja longos dias de felicidade a todos.

A minha alma tem esperança no futuro,

Onde as drogas acabem, e viva a saúde,

Aonde o coração se sente a vontade,

E nossos conterrâneos nos dizem: obrigado!

Anderson Carmona Domingues de Oliveira – 08/09/2013 – às 19h55min

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/09/2013
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