A Vida. . .

A vida é simples, como todas as vidas,
Para umas rosas pra outros espinhos!
Incerteza terá de surpresas viverás!
Como todo terá que sofrer

Em umas eternas felicidades!
Em outros suplícios constantes
De botões nascem às rosas...
De rosas viram espinhos...

Sempre de braços cheios de amor
Vives em parte a felicidade,
Outros trazem dores, tristezas
Já não são rosa... E sim espinhos!

Tem sido assim, e assim será a vida!
Quem hoje canta, amanhã chorará “quimera”
Viverá cantando os que hoje choram
Em vis clamores os que hoje cantam

A vida é assim... É um dia de esperança,
Um de incertezas e tristeza infinitas!
Uma réstia de luz, entre dois olhares...
Um véu que a noite envolve seus caminhos


 (_02/1962)