MEU PRESENTE DE NATAL
(Sócrates Di LIma)

Aqui sentado á frente do meu sistema,
Vejo o tempo passar e eu insisto.,
Não creio que isto seja o meu tema,
Nem lema para a saudade que não resisto.

Olho uma tela iluminada e fria,
Que a meus olhos ofuscam e brilham.,
Cansam meus braços nesta monotonia,
De esperar debruçado em teclado que me viciam.

A espera nem um pouco me cansa,
Mas me faz intranquilo, quase impaciente.,
Ela não vem, e a noite em minha alma avança,
Contra o tempo resisto e sigo calmamente.

Espero e o meu esperar se faz necessário,
Para que eu de vazão aos meus pensamentos.,
E neste tempo de espera vasculho um dicionário,
Para dedilhar as penas dos meus sentimentos.

Nada encontro, escrevo versos de canções não cantadas,
Pelos músicos que voam nas noites vazias.,
Nem ouço sonidos de Renas perfilhadas.,
De um trenó de Santa Claus nestas noites frias.

Não espero na minha ilusória inocência receber,
Presente  algum que não atinja meu emocional.,
Por que na minha espera o que eu quero mesmo saber,
É se Santa Claus, me trará você como presente de Natal.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/12/2013
Código do texto: T4623860
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