Senhora

Senhora indigente,

Proceda aos caminhos que se voltam a tua existência e discorra sobre As formas diminutas aos quais indagam a vida.

Não regridas ao mal que te faz sorrir,

Pois é por meio deste que definhaste a solidão de um ser desafortunado.

Como predisse no intensivo momento que te viste,

As curvas do seu corpo me levaram ao amor que por você foste transigir O último suspiro,

Eximindo toda a angústia presente em mim até aquele instante.

Eis- me aqui,

Prostro- me diante de ti com o desejo de fazer- te uma confissão para Que não esqueças esse ser desprezível,

Simiesco ao éter que surge com a brisa e desaparece com um varão.

Transcrevo o que disseste meu coração,

Deste disforme e denso sentimento que se presencia na minha condição.

Ó mais bela dentre as mulheres,

Que a sua jactância não façais preponderância da beleza que meus Olhos puderam enxergar.

Ah, quão feliz seria se pudesse imergir nos lindos oceanos que faz- me Brotar aquele desnudo sorriso destrinchado,

Coberto de malícia sob seus olhares.

LK
Enviado por Binet em 10/01/2014
Reeditado em 10/01/2014
Código do texto: T4644673
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